No dia 15 de junho, a Dra Miriana Gomes coordenou a tradicional “Sessão de Isquêmicos” que acontece há mais de 40 anos nas quartas-feiras à noite no Instituto de Cardiologia.
Essa sessão consiste na discussão sobre algum caso de cardiopatia isquêmica, apresentado por um médico residente, com a opinião de vários especialistas para decisão sobre qual a melhor conduta para o paciente.
Em geral são casos complexos e que geram muitos questionamentos.
A medicina nuclear e a cintilografia miocárdica podem ajudar nesses casos, pois o exame é capaz de detectar as áreas no coração com isquemia (de maior sofrimento) e isso influenciar na colocação de stents ou de pontes safenas/mamária.
Áreas de isquemia no coração são partes de músculo que ficam sem ou com pouca oxigenação durante um estresse. Se temos alguma lesão em coronária na mesma topografia da isquemia, a colocação de um stent pode fazer a isquemia regredir. Contudo, nem toda placa coronariana causa isquemia. Temos algumas placas que não causam dano muscular algum. A cintilografia miocárdica pode ser fundamental em muitos casos, pois pode evitar uma angioplastia (colocação de stent) que não seja funcionalmente necessária, poupando o paciente do risco do procedimento.